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Foto: Internet |
Mesmo durante a pandemia os governadores e prefeitos estão cobrando as verbas para os grandes foliões de 2021.
Durante os anos da gestão do prefeito ACM Neto, o Carnaval de Salvador passou por um processo de reestruturação e ampliação.
Para isso, a prefeitura precisou do patrocínio de empresas privadas, mas contou com apoio do Governo Federal, através de Estatais, em alguns anos.
O Política ao Vivo fez um levantamento dos anos em que o Carnaval soteropolitano contou com o apoio do governo federal. Sob a gestão Bolsonaro, nem um real. Já nos governos petistas e de Michel Temer, houve apoio.
Em 2013, primeiro ano de Neto à frente da prefeitura de Salvador, a Petrobras colaborou com R$ 4.770 milhões para a realização da festa.
Em 2014, mais uma vez, a Petrobras patrocinou o Carnaval de Salvador. O valor foi de R$ 7 milhões.
Em 2015, quando a petrolífera brasileira era protagonista de uma série de escândalos de corrupção, a empresa não patrocinou a festa.
Em 2016, ano que ficou marcado pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), a prefeitura, por mais um ano, não obteve nenhum patrocínio do Governo Federal. O cenário se repetiu em 2017.
Já em 2018, último ano do presidente Michel Temer, a Caixa Econômica Federal patrocinou a festa, sendo o único órgão do Governo Federal a colaborar com o Carnaval de Salvador.
Governo Bolsonaro
No ano passado, o primeiro de Jair Bolsonaro na presidência, nenhuma empresa ligado ao Governo Federal patrocinou o Carnaval de Salvador.
Assim também foi o Carnaval de 2020. A Caixa Econômica, que chegou a patrocinar em 2018, não voltou a patrocinar nos dois primeiros anos do novo governo.
Em 2021 não será diferente, o presidente não autorizou o patrocínio federal ao Carnaval de Salvador.