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Foto: Internet |
O presidente Jair Bolsonaro considerou, em entrevista à Bandnews, uma “brutal interferência” do Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem para o comando da Polícia Federal (PF).
Bolsonaro afirmou também que está sendo “paciente demais e complacente demais”, e que não quer “dar soco na mesa” ou afrontar ninguém: “não afronte o Poder Executivo”.
“Primeiro, no meu entender, foi uma brutal interferência do Supremo Tribunal Federal na escolha do diretor-geral [da PF]. A argumentação é que ele era meu amigo. Eu o conheci depois do segundo turno das eleições de 2018. Amizade que aconteceu ali foi natural. É o meu segurança, tinha que conversar com ele, tomava café sempre. Agora, tem ministro aqui, como o Ramos, que eu conheço desde 1973. O próprio Fábio Faria não poderia ser nomeado”, disse o presidente.
E mais:
“Foi mais uma brutal interferência do Supremo Tribunal Federal no Executivo. Não podemos concordar com isso. Acho até que estou sendo paciente e complacente demais. Não quero dar soco na mesa e afrontar ninguém. Agora, a gente pede sempre: não afronte o Poder Executivo. Nós não queremos medir força com ninguém. Queremos é administrar e conduzir o Brasil para um porto seguro.”