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Em pronunciamento no IV Fórum Nacional do Comércio, evento promovido pela CNDL – Confederação Nacional dos Diriges Lojistas -, Sergio Moro, ministro da Justiça do Governo Bolsonaro, rebateu teorias da conspiração, abordou o estado de “guerra civil” nos números da segurança pública e apresentou projetos audaciosos do Governo Bolsonaro.
“Nós costumamos falar muito no Brasil de problemas econômicos e de gargalos. Quando se fala disso, vêm à mente problemas de inflação, de investimentos, de taxas de juros. No entanto, temos de reconhecer que justiça e segurança são relevantes nesta área. O custo da segurança pública, todos os senhores conhecem. Tendo, muitas vezes, de arcar com roubos de mercadorias, furtos, ou até crimes mais graves cometidos contra donos de estabelecimentos ou seus empregados. Tudo isso acaba impactando nossas chances de desenvolvimento”, asseverou Moro.
“Eu ingressei na magistratura relativamente cedo. Fiquei 22 anos na magistratura. Foi feito um convite pelo presidente Bolsonaro para coordenar o Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Claro que há uma série de teorias da conspiração, todas fantasiosas, mas o propósito, e isso eu já falei publicamente, era executar um projeto. O que eu propus para o presidente e houve convergência entre nós foi: focar no crime de corrupção, criminalidade violenta e crime organizado”, rebateu.
“Temos de ser firmes, claro que observando a lei, mas ser firmes. Corrupção, a não ser quem tenha viajado para Marte nos últimos 5 anos e passado seu tempo lá, sabe a grande corrupção que foi revelada. Isso impacta no nosso desenvolvimento. Gera custos maiores nos gastos públicos, investimentos equivocados, catedrais nos desertos, revistarias obsoletas”, relatou ele.
No ensejo, ele qualificou: “Quanto à criminalidade violenta, tivemos, em 2016, o recorde de homicídios no país. Mais de 60 mil. Praticamente o mesmo número de mortos de soldados EUA na Guerra do Vietnã. Vivemos números dignos de situação de guerra civil”, complementou.