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Muita gente pergunta se é verdade que o governo disponibiliza cesta básica para as famílias mais carentes ou se é pura especulação. Mas se você ficar conosco e ler esse artigo até o final, vamos sanar essas e outras dúvidas que você tiver.
O governo federal tem vários programas sociais como o Bolsa Família, que ajuda várias famílias a terem um pouco mais de dignidade com relação à alimentação, moradia, vestuário e outras necessidades básicas que surgem no dia a dia.
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Esses programas são direcionados a pessoas que precisam de uma complementação de renda ou não possuem renda alguma. Mas o fato é que alguns novos programas estão funcionando e alguns foram modificados e não foram muito divulgados.
Antes de falarmos sobre isso, vamos repassar quais são os programas mais populares, o que eles fornecem, quais são as famílias que eles atendem e depois falaremos sobre a cesta básica.
Programas Do Governo.
O Bolsa Família, como já dissemos, é o programa mais conhecido, e foi feito para fornecer uma renda extra para as famílias de baixa renda, baseada na frequência escolar das crianças, sendo que se caso elas faltarem da escola ou tiverem vacinas atrasadas, o benefício pode ser suspenso ou cancelado.
O Auxílio Emergência, foi fornecido na época da epidemia do coronavírus e ajudou desempregados e mães solos que não tinham nenhuma outra fonte de renda.
O BPC (Benefício de Prestação Continuada), é direcionado para pessoas pobres que possuem deficiência mental ou física ou que não conseguem mais trabalhar e ainda não estão em idade para se aposentar.
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, é direcionado para famílias com crianças e adolescentes de até 16 anos que trabalhavam para ajudar na renda da família.
Garantia Safra: valor pago aos trabalhadores rurais e agricultores que perderam seu cultivo por motivos de chuvas, seca ou estiagem (motivos naturais).
Seguro defeso: pescadores artesanais recebem esse benefício quando a pesca é proibida, mais precisamente na época de reprodução dos peixes, ou no caso de prevenção de algumas espécies.
Você pode consultar esses programas do governo no Portal da Transparência, e ter acesso a mais detalhes sobre cada um deles e receber novidades de quando sair mais auxílios do governo. Verifique também em detalhes quais são os requisitos para que você os receba. É só jogar no Google “Portal de Transparência benefícios do governo”.
Cesta Básica.
A cesta básica é composta por 13 itens que são considerados como essenciais para o consumo dos brasileiros. A quantidade e a variedade pode variar conforme a cultura de cada local.
Quem avalia o valor dos produtos é o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), que faz a pesquisa todos os meses, e coleta os dados para estudar sobre o assunto.
Na cesta básica, encontramos arroz, feijão, café, açúcar, farinha, óleo, batata, leite, banana, carne, tomate, manteiga… mas há muitos outros itens que são consumidos diariamente que não estão nessa lista.
Valores Da Cesta Básica No País.
O fato é que a inflação também atingiu a cesta básica. De acordo com o Dieese, em todo o país os itens subiram e isso foi constatado em 16 das 17 capitais. Florianópolis teve o maior preço registrado, com a cesta básica custando R$ 700,69.
Mesmo com o aumento da inflação em todos esses anos, jamais a cesta básica chegou nesse valor, e isso só mostra como o aumento foi grande e como algo urgente deve ser feito por parte do governo.
Apesar de todos esses dados ainda não há uma data de um possível lançamento de um programa para ajudar a quem precisa, ou seja, um programa de distribuição de cestas básicas gratuitas para a população.
Algumas empresas, entidades, ongs, têm essa iniciativa e distribuem cestas para famílias carentes, mas por parte do governo e programa oficial ainda não há nenhum.
Auxílio Cesta Básica Na Pandemia.
Na pandemia, alguns estados tiveram a iniciativa de criar um programa de auxílio cesta básica, onde algumas famílias que estavam cadastradas no CadÚnico conseguiram um auxílio por meio de um cartão alimentação.
Esse cartão alimentação só podia ser usado diretamente em supermercados do estado para compra de frutas, alimentos, verduras e legumes, e as famílias contempladas deveriam comprovar vulnerabilidade social, de acordo com o Cadastro Único.
No Estado do Rio de Janeiro, foi pago o valor de R$ 500,00 para famílias que possuem filhos matriculados na rede municipal e em Belo Horizonte (MG) a prefeitura distribuiu 57 mil kits de higiene e 240 mil cestas básicas.
Hoje em dia há alguns programas esporádicos das prefeituras das cidades e também dos estados que fazem uma campanha ou outra para fornecer cesta básica às famílias carentes e em situação de vulnerabilidade extrema.
Mas isso não é o bastante, é necessário ter um programa direto do governo federal, como os outros já existentes que mencionamos aqui no início desse artigo, que seja de fácil acesso por meio de aplicativo e que as famílias consigam solicitar auxílio.
As ações realizadas durante a pandemia deveriam continuar já que muitas famílias ainda se encontram em situação de vulnerabilidade, muitas pessoas continuam desempregadas ou não conseguiram emprego que proporcionasse a renda que tinham antes.
