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A retomada definitiva do crescimento da economia brasileira ainda durante a pandemia, como se viu nesse primeiro trimestre de 2021, na alta de 1,2% no PIB (Produto Interno Bruto), teve como principal ator o próprio governo federal segundo especialistas ouvidos em reportagem da Revista Oeste.
Entre as ações rápidas e precisas, apontadas pelo diretor executivo da Federação das Indústrias de São Paulo, André Rebelo, as flexibilizações de regras trabalhistas, como “a suspensão de contratos, com redução de salários e jornadas” e ainda a ajuda financeira, por meio de verbas públicas para a complementação de salários, teria dado o fôlego suficiente para que as empresas sobrevivessem e demitissem menos do que o esperado, após sofrer com as políticas do fique em casa, determinadas por prefeitos e governadores.
Rebelo disse ainda que o atraso no recolhimento de impostos das empresas, a oferta de linhas de crédito para capital de giro, a juros baixos, e injeção de cerca R$ 300 bilhões em auxílio emergencial, permitiu que o dinheiro permanecesse em circulação, garantindo o consumo e, por consequência, o funcionamento das linhas de produção.
Ainda segundo os especialistas ouvidos pela Oeste, entre eles, Marcelo Azevedo, gerente de análise econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o crescimento será visto com mais força em determinados setores, como de veículos automotores, afetado principalmente pela falta de insumos para a produção de peças. Só em abril a indústria automobilística cresceu 8%, segundo dados do ministério da economia, o que deve se repetir quando do anúncio dos números referentes a maio.
A retomada do crescimento em “V”, preconizada pelo ministro da economia Paulo Guedes, em meados de 2020, em pleno auge da pandemia do vírus chinês, se confirma, e mostra a sintonia perfeita entre o presidente Jair Bolsonaro e sua equipe de primeiro escalão.
Vale destacar que, na via das boas notícias, a agência americana de classificação de crédito, Fitch Ratings, acaba de elevar a previsão de alta do PIB brasileiro em 2021, de 3,3% para 5%.
E a esquerda pira!