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Governo do Amazonas é alvo de operação da PF sobre desvio de recursos no combate à pandemia.
De acordo com a investigação, há indícios de que funcionários do alto escalão da gestão de Wilson Lima realizaram contratação fraudulenta para favorecer um grupo de empresários locais.
O Ministério Público Federal relata que detectou “graves falhas” no Hospital de Campanha Nilton Lins – contratado pelo governo do Amazonas para reforçar o atendimento a pacientes com Covid durante a crise na saúde do estado.
O relatório do MPF foi usado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Francisco Falcão para autorizar a operação da Polícia Federal que prendeu o secretário de saúde do Amazonas, Marcellus Campelo, nesta quarta-feira (2). A PF investiga supostas irregularidades na construção do hospital de campanha Nilton Lins.
O filho do empresário Nilton Lins, um dos investigados na quarta fase da Operação Sangria, recebeu os agentes da Polícia Federal a tiros durante o cumprimento da ordens judiciais. A informação foi confirmada pela subprocuradora Geral Lindôra Araújo, do Superior Tribunal de Justiça, em sessão da Corte.
Nilton Lins, proprietário do hospital de campanha Nilton Lins alugado ao Governo do Amazonas, está abrigado na Embaixada da Suécia no estado amazonense.
A ação foi deflagrada pela PF na manhã desta quarta-feira (2) e investiga o favorecimento de empresários locais em contratações para o hospital de campanha.
A Operação prendeu o secretário da Saúde do Amazonas, Marcellus Campelo, e realizou buscas na residência e no gabinete do governador do estado, Wilson Lima.