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O governador Flávio Dino (PCdoB) voltou a bater de frente com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) nesta segunda-feira (5).
O tema da vez é nepotismo.
No Twitter, o comunista criticou o que ele classificou como banalização do nepotismo, depois de Bolsonaro confirmar a intenção de nomear o filho Eduardo como embaixador dos Estados Unidos – reportagem de O Globo também aponta ouros casos, mesmo antes da edição de Súmula pelo STF.
“Lembro a luta que foi para aprovarmos no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2005, uma Resolução contra o nepotismo. Depois veio a Súmula Vinculante 13, do Supremo. Incrivelmente esse debate volta em 2019, com a tentativa de banalizar o nepotismo proibido pela Constituição”, publicou o governador.
Nem parece o mesmo Flávio Dino que, em 2015, apelou ao sentimentalismo para justificar casos de nepotismo em seu governo.
Naquele ano, acossado por denúncias de que alguns auxiliares haviam nomeado vários parentes na gestão estadual, deu entrevista à IstoÉ para se explicar.
Leia a matéria em que Flávio Dino diz; “Não posso punir o amor, não posso controlar a vida afetiva das pessoas”, disse.